Ter um controle de estoques eficaz é a parte mais importante para o sucesso de um e-commerce. Essa atividade, que a princípio parece muito um entra e sai de um armazém, é bem mais do que aparenta. Ela pode ser usada como uma vantagem estratégica, constituindo-se em parte fundamental da satisfação dos consumidores.
Assim, a gestão de estoque se torna uma base para evitar erros, pois, financeiramente falando, o custo dessas falhas pode ser bem alto. Além disso, essas imprecisões também são capazes de ocasionar problemas de eficiência operacional. Abraçar o desafio de cuidar do estoque com firmeza é o primeiro passo para aumentar as vendas e melhorar a lucratividade.
O que é?
Primeiro, é interessante entender o que é estoque: em um comércio eletrônico, é onde ficam todos os itens que serão vendidos na loja. O armazém pode ser dividido entre matérias-primas (para a produção do item final) e produtos prontos para o varejo.
A gestão de inventário é a administração do fluxo de entrada e saída dos produtos vendidos na loja virtual. Dito isso, o controle está em deixar tudo no ponto certo: sem faltas ou excesso de mercadorias, pois qualquer coisa que esteja a mais ou a menos pode afetar diretamente a eficiência operacional.
Além disso, o controle de inventário deve considerar a cadeia de suprimentos da empresa por inteiro, com o objetivo de manter todos os setores informados sobre a situação de cada item. Dessa forma, os funcionários envolvidos com a logística ficam cientes da disponibilidade dos produtos e se é necessário ou não os repor.
Qual é a importância do controle?
O controle de estoques traz uma série de benefícios. Ter esse tipo de gestão reduz os custos da empresa, evitando a compra excessiva de produtos. Desse modo, minimiza-se o espaço de armazenamento gerido pela loja virtual.
Esse aspecto colabora para a otimização do fluxo de caixa, diminuindo também, consideravelmente, o risco de perda de produtos. Além disso, é possível compreender se o espaço está sendo, de fato, usado com eficiência.
Uma gestão bem-feita do estoque acaba se tornando um pilar da satisfação do cliente. O motivo é simples: faz parte da missão da administração do armazém garantir a disponibilidade dos produtos para compra e o cumprimento dos prazos de entrega.
Tudo isso passa a ser, no fim, uma estratégia de negócios, já que o controle de inventário permite que todos os dados sobre as mercadorias sejam atualizados em tempo real. Desse modo, é possível fazer ajustes mais rápidos na hora de atender à demanda e de prever tendências de venda.
Tipos de controle de estoque
Entender quais são os tipos de controle de estoque traz um elemento adicional de organização e otimização. Escolher o melhor método depende das características da empresa, da natureza dos produtos, do volume de vendas e da capacidade de armazenamento. Confira alguns tipos abaixo.
FIFO (First In, First Out)
Com o método FIFO, os primeiros itens que chegam ao estoque são também os que saem antes. Ou seja, deve-se dar prioridade à venda deles. Um bom exemplo seriam os alimentos, já que são produtos perecíveis e com data de validade.
LIFO (Last In, First Out)
Com esse método, as mercadorias que chegam por último ao estoque devem ser vendidas primeiro. Adotar o LIFO pode trazer vantagens quando os preços estão subindo rapidamente, diminuindo-se, assim, o impacto da inflação no custo das mercadorias comercializadas.
Just in Time (JIT)
O JIT tem o objetivo de minimizar a quantidade de produtos no estoque, deixando somente o necessário para vendas imediatas. Essa abordagem é ideal na hora de diminuir custos relacionados ao armazenamento de itens, evitando um depósito cheio de mercadorias.
Estoque de Segurança
Já o estoque de segurança mantém uma quantidade extra de produtos para evitar interrupções caso haja um aumento inesperado da demanda ou atrasos na entrega. Esse método é mais centrado na satisfação dos clientes, para dar continuidade às operações.
Dicas para um controle eficaz
Dentre todas as práticas indicadas de controle de inventário, ter uma boa plataforma de e-commerce é um investimento que possibilita várias formas de retorno. Principalmente se ela for robusta e integrada, com ferramentas avançadas para simplificar a operação rotineira, sem pecar na precisão dos dados em tempo real, como a da Uappi.
Outra boa dica é implementar a função de multiestoque. A capacidade de gerenciar o controle de inventários de múltiplos locais é uma boa pedida para otimizar a logística de estoque e melhorar o atendimento ao cliente.
Com o sistema de multiestoque, é possível distribuir os produtos estrategicamente em diferentes armazéns ou pontos de venda. Dessa maneira, cortam-se custos de transporte e diminui-se o tempo de entrega.
Um monitoramento rigoroso do giro de estoque para manter um equilíbrio saudável entre oferta e demanda é uma boa prática. Com o uso de dados, é possível analisar a frequência de venda e reposição de produtos, deixando uma quantidade de itens no armazém compatível com a demanda.
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